ANSIEDADE

02/03/2023

O que é ansiedade? O termo tem várias definições nos dicionários não técnicos: aflição, angústia, perturbação do espírito causada pela incerteza, relação com qualquer contexto de perigo, etc

Levando-se em conta o aspecto técnico, devemos entender ansiedade como um fenômeno que ora nos beneficia ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, podendo tornar-se patológica, isto é, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal).

A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações.

Os transtornos de ansiedade são doenças relacionadas ao funcionamento do corpo e às experiências de vida. Pode-se sentir ansioso a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente; pode-se ter ansiedade às vezes, mas tão intensamente que a pessoa se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples (como usar o elevador) por causa do desconforto que sentem.

Os transtornos da ansiedade têm sintomas muito mais intensos do que aquela ansiedade normal do dia a dia. Eles aparecem como:

– preocupações, tensões ou medos exagerados (a pessoa não consegue relaxar);
– sensação contínua de que um desastre ou algo muito ruim vai acontecer;
– preocupações exageradas com saúde, dinheiro, família ou trabalho;
– medo extremo de algum objeto ou situação em particular;
– medo exagerado de ser humilhado publicamente;
– falta de controle sobre os pensamentos, imagens ou atitudes, que se repetem independentemente da vontade;
– pavor depois de uma situação muito difícil.


Tratamento

Existem três tipos de tratamento para os transtornos de ansiedade:

– medicamentos (sempre com acompanhamento e receita médica);
– psicoterapia com PROFISSIONAIS TERAPEUTAS E MAIS...
– combinação dos dois tratamentos (medicamentos e psicoterapia).

A maior parte das pessoas começa a ser sentir melhor e retoma suas atividades depois de algumas semanas de tratamento, por isso é importante procurar ajuda especializada na unidade de saúde mais próxima. O diagnóstico precoce e preciso, um tratamento eficaz e o acompanhamento por um prazo longo, são imprescindíveis para obter-se melhores resultados e menores prejuízos.


Depressão e ansiedade em mulheres: fatores de risco

Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), mais de 350 milhões de pessoas do mundo sofrem com depressão, o que significa 5% da população de todo o globo. Estima-se que até 2030 essa será a doença mais comum do mundo, atingindo mais indivíduos do que qualquer outro problema de saúde.

Mas afinal, por que existem tantos casos de depressão atualmente? Na realidade, a doença sempre existiu, ela apenas não era diagnosticada e tratada devidamente. Entre os adultos, as mulheres têm chance duas vezes maior de desenvolver a doença que os homens.

Ao mesmo tempo, o Brasil sofre uma verdadeira epidemia de ansiedade. Dados divulgados pela OMS mostram que 18,6 milhões de brasileiros, ou seja, 9,3% da população, convivem com sintomas de ansiedade. Infelizmente, as mulheres também estão mais propensas a desenvolver o transtorno.

A maior incidência no sexo feminino se deve a vários motivos. Para a mulher existe a realidade da dupla jornada de trabalho, a maternidade, a vulnerabilidade social, as mudanças hormonais e também as particularidades do sistema neurológico. Neste artigo conversaremos sobre esses fatores, os sintomas de depressão e ansiedade em mulheres e como é possível lidar e tratar essas doenças. Confira.

Sintomas de depressão e ansiedade

Depressão

A depressão é uma patologia que tem como causa o desequilíbrio entre a produção e recepção de neurotransmissores no SNC (sistema nervoso central). Isso acontece porque existem alguma substancias, como a serotonina e a noradrenalina, que são responsáveis pelos sentimentos de prazer, bem-estar, felicidade, disposição e outras sensações positivas.

Quando há desregulação dos neurotransmissores, ou seja, eles estão em pouca quantidade no SNC, surgem sintomas como a tristeza, ansiedade, pessimismo, perda de motivação, insônia ou sono em excesso e outros. A depressão também pode causar sintomas físicos, como perda ou ganho de peso, má digestão e sensação de peso no peito, por exemplo.

Outros sintomas incluem:

  • humor deprimido, caracterizado por desânimo, baixa autoestima e sentimentos de inutilidade;
  • perda de interesse em atividades que antes eram apreciadas;
  • mudança de apetite (excesso ou falta de fome);
  • movimentos físicos sem sentido (como apertar as mãos nervosamente);
  • sentimento de culpa ou falta de esperança;
  • dificuldade para raciocinar, tomar decisões ou se concentrar;
  • pensamentos negativos, sobre morte ou suicídio;
  • humor irritável e angústia;
  • medo, insegurança, desespero, desamparo e vazio;
  • diminuição do desejo e do desempenho sexual;
  • dores e outros sintomas físicos sem causa aparente, como dor de cabeça.


Ansiedade

A ansiedade, quando em exagero, prejudica a qualidade de vida de diversas pessoas no mundo. Os transtornos de ansiedade são divididos em transtorno de ansiedade generalizada, síndrome e ataques de pânico e fobias específicas.

Os sintomas do ataque de pânico podem se confundir com um infarto, cursando com dor no peito, tremores, medo de morrer, palpitações, sudorese, perder o controle ou enlouquecer, agitação, náuseas e vertigens; dormência e formigamento, principalmente nas mãos e pés e sensação de falta de ar. Já a síndrome de ansiedade generalizada tem como principal repercussão a preocupação exagerada e ansiedade excessiva, desproporcional a situação vivenciada.

Dessa forma, o cotidiano se torna cheio de preocupações, medos e sensações de pânico. Entre os sintomas mais comuns estão a visão irreal de problemas, estar sempre nervoso, irritabilidade, tensão muscular e dor de cabeça, dificuldade de concentração, náuseas ou queimação no estômago, cansaço constante, dificuldade para dormir e se assustar facilmente.

Fatores de risco para mulheres

Uma pesquisa feita no Brasil, no estado de São Paulo (SP), mostrou que 20% das mulheres já apresentaram algum episódio depressivo, enquanto esse índice é de 12% entre o público masculino. A diferença é expressiva e ainda não se sabe explicar exatamente o porque, mas existem algumas hipóteses que podem explicá-la.

O papel social das mulheres é uma delas. Afinal, as mulheres muitas vezes precisam encarar uma dupla jornada, que inclui as tarefas domésticas, cuidado com os filhos e a atividade profissional. O cansaço e o estresse gerado por essa rotina podem propiciar quadros depressivos.

Além disso, o sexo feminino infelizmente está mais propenso a violência, um fator importante no desencadeamento da depressão. Isso acontece porque as mulheres são alvo, em algumas vezes, de abusos e estupros, seja dentro ou fora de casa. Além disso, a violência psicológica, que é tão difícil de ser enxergada, acontece mais facilmente com esse grupo, propiciando a depressão.

Do ponto de vista biológico também é possível criar uma hipótese para a maior incidência de depressão em mulheres. Durante a vida feminina existem diversas variações hormonais. Por volta dos 14 anos, inicia-se a puberdade, com o desenvolvimento das características secundárias e o ciclo menstrual, que persiste mensalmente por toda a vida reprodutiva da mulher.

Ao final da fase reprodutiva há a menopausa, em que os hormônios, como o estrogênio, sofrem uma grande queda. Além dessas fases, para algumas mulheres existem as gestações, em que enormes variações de hormônios que podem desencadear a depressão pós-parto e outros sintomas psicológicos.

Esses dados são interessantes porque, até os 10 anos (antes da puberdade) e depois dos 60 (após a menopausa), a produção de hormônios de homens e mulheres é bastante semelhante. Nessas faixas etárias a incidência da depressão é a mesma entre os sexos.

No entanto, entre os 10 e os 60 anos é que as mulheres sofrem duas vezes mais com a depressão do que os homens, justificando a causa hormonal para a doença. Acredita-se que os hormônios podem afetar a captação e a reprodução de neurotransmissores, como os citados anteriormente que estão relacionados à depressão, desencadeando a doença.

Depressão e ansiedade em mulheres é bastante recorrente. A boa notícia é que essas doenças podem ser tratadas com medicação e acompanhamento psiquiátrico, além de terapia.

É preciso, ainda, realizar mudanças nas atividades do cotidiano, diminuindo as atividades que causam estresse ou sobrecarga. Os parceiros, assim como a família, devem exercer o seu papel na vida diária, auxiliando com as tarefas domésticas e os cuidados com os filhos.

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